O percurso está dividido em 3 partes diferentes. Lisboa-Malcata, Malcata-Soria e Soria-Llanca.
A parte portuguesa, Lisboa-Malcata, depois de sair da capital, segue pelos montes que separam as terras frias das quentes, Serra de Montejunto, Serra de Candeeiros e Serra de Aire, Serra da Lousã e Serra da Estrela. De seguida segue para oeste, entrando em Espanha pela Serra da Malcata. Devido à topografia do país é um percurso lento, onde se apanha maioritariamente caminhos de baixa montanha, estreitos e muitas vezes em mau estado de conservação ou seja, podem apresentar dificuldades e muita vegetação. A não perder na zona da Serra dos Candeeiros as grutas de Serra de Aire, e as Salinas de Rio Maior. O percurso de seguida passa perto de Tomar e da Albufeira de Castelo de Bode que merecem uma visita antes de entrar na Serra da Lousã com as suas imensas praias fluviais, entre elas a de São Simão. Na zona da Serra da Estrela o percurso passa em três das mais características aldeias portuguesas, Piodão, Belmonte e Sortelha além de outras curiosidades naturais como a Cascata do Poço do Inferno ou o Covão da Ametade antes de seguir para Espanha.
A entrada em Espanha é feita pela Serra de Gata e o percurso continua a percorrer o conjunto de serras que separa as terras frias das quentes, Serra de Penha de França, Serra de Bejar e Serra de Gredos. Depois entramos no planalto e dirigimo-nos para nordeste em direcção a Soria. Continuamos em zonas de montanha mas já com menos vegetação e caminhos em geral em bom estado. É uma zona muito interessante para realizar umas caminhadas na zona de Gata ou montanhismo na Serra de Gredos e de Bejar. Imperdível é também uma visita à cidade de Ávila, património da UNESCO. Depois de passar a Serra de Gredos, o percurso segue para nordeste em direcção a Soria por pistas maioritariamente rápidas e em bom estado e campos cultivados a perder de vista. Destacam-se o extraordinário Rio Duraton e a garganta do Rio Lobos que merecem uma visita. Já perto de Soria um pequeno desvio leva-nos à Lagoa Negra que merece uma visita.
A última parte do percurso começa literalmente num semi-deserto, Las Bardenas Reales antes de entrar nos Pirinéus pelos imponentes Mallos de Riglos e Castelo de Loarre. O percurso passa pouco depois junto ao Parque Natural da Serra e Cânones de Guara e dirige-se para Oeste através dos Alto-Pirinéus para Andorra. Uma Alternativa permite conhecer os Parques do Alto-Pirinéu e de Aigues Tortes. A entrada e saída em Andorra fazem-se por pista e ainda é possível ir ao Pic Negre a 2600m com uma vista impressionante. A partir daqui o percurso segue em direcção ao mar pelos Pirenéus marítimos e termina em Llança junto ao Mediterrâneo. Nesta parte do percurso encontramos caminhos para todos os gostos, desde pistas rápidas a caminhos sinuosos entre vales e montanhas passando por algumas trialeiras aqui e ali. Ter especial atenção aos desfiladeiros que requerem muita atenção na condução. A Serra de Guara é especialmente atraente para visitar as gargantas em formato canyoning e os vários parques naturais onde se passa são um convite para caminhadas e montanhismo para quem gosta destas actividades. O percurso termina junto ao Mar Mediterrâneo em Llança após 3100 kms de muitas pistas e paisagens deslumbrantes.
GPS dedicados recomendados:
Apps Android recomendadas:
Software Windows recomendado:
Mapas recomendados:
Todos os percursos e pontos de interesse (POI) estão no formato GPX aceite na maioria do software e aparelhos GPS.
Para descarregarem os percursos e pontos de interesse devem usar o link abaixo e escolher a versão original, sem redução de pontos, ou a versão redux, indicada para colocar directamente em aparelhos que não suportem percursos com mais de 10000 pontos. Tanto na versão original como na versão redux estão ficheiros GPX que incluem:
Recomendamos o uso de mapas da OSM ou Garmin para complementar os POIs. Também complementamos os percursos com imagens aéreas calibradas das zonas onde passam os percursos. Estão no formato otrk2 do Oruxmaps que também pode ser usado no Locusmaps. Atenção que estas imagens aéreas são apenas das zonas circundantes ao percurso, não englobam o resto da Península Ibérica. Para usar colocar as pastas individuais na pasta onde o aplicativo vai ler os mapas. Automaticamente ficam disponibilizados. Sempre que existam alteração e actualizações dos percursos, mapas e POIs os ficheiros serão substituídos e é necessário voltar a descarregar.
Todos os ficheiros e mapas são fornecidos gratuitamente e são para ser usados para viagens e passeios na natureza em família ou amigos. Está por isso proibido qualquer uso dos mesmos para viagens e passeios organizados com fim lucrativos excepto se autorizados pela Tracks4Overland.
Todos os percursos aqui apresentados estavam transitáveis no momento em que os fizemos, e tanto quanto sabemos passam em locais onde é permitida a passagem de veículos a motor. No entanto, a qualquer momento, esse facto pode ser alterado por uma cancela com cadeado, mau estado do piso ou proibição legal de passagem, que pode nem estar assinalada. Desta forma, não poderemos ser responsabilizados por qualquer impedimento de passagem, acidentes no percurso derivado ao estado do caminho ou contra-ordenações por passagem em caminhos proibidos.
Todo este percurso foi feito em família, usufruindo sempre dos benefícios do contacto com a natureza, respeitando sempre o ambiente e deixando sempre os locais por onde passamos iguais ou melhores do que os encontrámos. Esperamos que sejam tão felizes como nós fomos nestes passeios e que não se esqueçam de respeitar a natureza também!
Se gostas do projecto podes ajudar-nos a mantê-lo fazendo um donativo.
Também podes colaborar connosco ajudando-nos a manter os percursos actualizados e criando novas alternativas. Vê como aqui.
Links de sites e grupos sobre o tema:
O percurso está dividido em duas partes. A 1ª começa na Trafaria e acaba nas Minas de São Domingos e percorre a Costa Alentejana e as montanhas do Algarve. A 2ª parte começa nas Minas de São Domingos e termina em Lisboa e segue pelo Oeste alentejano em direção à Albufeira de Castelo de Bode onde se apanha o Trans-Ibéria de regresso a Lisboa.
A secção pela Costa alentejana é mais pelo interior do que normalmente se faz apanhando os montes que separam a zona costeira das planícies alentejanas. A exceção é a zona de Troia e pouco antes de chegar a Sagres. Consegue-se assim uma experiência mais selvagem e com as praias relativamente perto sempre que se queira. Depois da passagem pela Serra da Arrábida e respetivo Parque natural, a travessia do Sado faz-se de ferry desde Setúbal até à Península de Troia. Muita areia nesta zona até Sines, um Cais Palafítico muito bonito e praias de areia isoladas a perder de vista. Zona com algumas dificuldades devido á areia! Depois de Sines entramos nas montanhas alentejanas em direção ao sul, muitas subidas e descidas, algumas bastante inclinadas e duas curiosidades pelo caminho. Uma cascata e uma piscina natural perto de Odemira. Já no Algarve, o percurso segue junto à costa sempre que possível, passando por várias praias tão características desta zona. Ter em atenção algumas subidas que são bastante inclinadas por vezes. Aqui temos duas alternativas longas para apresentar. Um percurso circular entre as albufeiras do Algarve, especialmente interessante no verão e um outro que atravessa Portugal de Oeste a Este pela fronteira do Alentejo e Algarve. O percurso original do PLSP segue um pouco mais a sul pelas Serras do Algarve. O interior do Algarve tem algumas das zonas mais isoladas de Portugal e nem sempre os caminhos estão em bom estado de conservação e limpos.
Chegados ao Guadiana seguimos junto a este até Alcoutim, um troço muito bonito perto do Guadiana, e segue-se Mértola e as curiosas Minas de São Domingos. De seguida entramos no Alentejo com os prados e campos cultivados a perder de vista e seguimos até Moura e a grande Albufeira do Alqueva. O percurso continua para Extremoz e seguimos para o interior até Ponte de Sor. Aqui temos a possibilidade de fazer uma alternativa começando por percorrer a Albufeira de Montargil, direção sudoeste e seguindo depois até Pinhal Novo. Seguindo o PLSP para norte atravessa-se o Tejo depois de se passar numa praia à beira do rio com mesas e tudo e entramos nos enormes eucaliptais até chegarmos à Albufeira de Castelo de Bode. No verão, zona muito boa com muitas praias fluviais. O regresso a Lisboa é feito pelo Trans-Ibéria direção às serras de Aires e Candeeiros, muito interessante para visitar as grutas e algumas caminhadas, mas com muita pedra! Segue-se a serra de Montejunto e o troço final até lisboa.
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Somos a Ana e o Mário, temos dois filhos e gostamos muito de viajar de carro. Nós gostamos da natureza, embrenhar-nos nas imensas florestas dos Pirenéus ou nas isoladas montanhas dos Atlas, de modo que as nossas viagens sempre tiveram uma elevada componente fora-de-estrada além da componente turística. Para nós é uma mais valia termos um veículo 4×4 e podermos desfrutar da natureza no seu todo. A nossa forma de viajar é maioritariamente em autonomia, ou seja, em modo Overland. Neste contexto de fora-de-estrada já percorremos os Alpes franceses, Marrocos de norte a sul, Sardenha, e claro a Península Ibérica.
A nossa localização geográfica, faz com que na maioria dos destinos que queiramos ir, espera-nos sempre uma grande travessia pela frente, a Península Ibérica. Este “problema” deu-nos a ideia de criar o projecto de travessia da mesma em fora-de-estrada. Em várias etapas, enquadradas em várias viagens diferentes, fomos juntando aos poucos os percursos, que no final resultou numa travessia completa da Península Ibérica de Lisboa a Llançà em fora-de-estrada.
Desta forma, surgiu a ideia de criar uma plataforma onde fosse possível encontrar este tipo de percursos fora-de-estrada de longa distância, bem como todas as informações acerca dos mesmos e assim nasceu a Tracks4Overland.